Luto.
E o calor que apaga a presença do vento,
Acordei com lágrimas, em teus olhos...
E tingi de preto o meu dia branco.
E na manhã sublime confirmou-se a lástima,
Percebi meu crime, e virei a página,
Agora aqui, me despindo da mascara da vaidade,
E tomando um porre de verdade pura.... Sem gelo.
Está um belo dia para tirar-me à vida,
E me tornar covarde, naquele simples cortejo.
E padecer sorrindo e ouvindo o teu nome,
Até que o fim se chegue, tranqüilo e solene.
Posso caminhar cem passos, para o poço dos pássaros,
Tento rumar sem remos, para o risco dos náufragos,
E de dor cair... Com um dos olhos aberto.