Como um Anjo desvairado, de Asas quebradas... (Para Angelica.)
Sempre querendo voar, sempre olhando pra tudo.
Escutando as vozes em sua mente e desejando também estar lá...
Ultrapassar esse vitral que só te reflete de dia e que faz min’alma sorrir.
Como um anjo de asas quebradas, desfrutar da efêmera alegria do encontro primeiro.
Brincar de leigo e leigo ser.. Na tua arte de ser anjo,
Do teu pequeno mundo infinito, ali escuto o meu grito,
Que outrora soava como um murmúrio surdo, de quem apenas sonha.
Presumo que você não saibas, mas derramas o teu azul em mim,
Sempre que deixa aquele rastro luminoso, que instintivamente sigo...
Tudo bem... Vamos esquecer do mundo a nossa maneira,
Que já era nossa antes mesmo de nós,
Por que nem tudo é regra, tudo é exceção, nesse mundo verde...
... Onde o teu azul se torna vermelho...
E aí, mesmo sem asas, voaremos!
9 Comments:
Guterres, grande amigo, só hoje pude passar em seu blog, adorei seus escritos. Principalmente o do Eu posso ser o seu demônio! Sucesso pra ti!
Que grande idéia esse seu blog! e nunca cansarei de dizer: parabéns Gênio! :)
Bjão
menino!
vc faz voar!
adoro isso!
=)
uiaaa.
Lindo seu blogger
Dorei
Bjokssss
oooo um anjo de asas quebradas.... nem tudo é perfeito ne?? :)
ficou massa...
pois é.. nem tudo é perfeito..
ñ conheço ele..
buaaaa!
muita cor. mais uma poesia sobre o amor. alcançar o seu amado. eis a utopia do apaixonado!
mas eu ainda continuo achando que tudo depende das regras e já não se consegue mais sobreviver sem elas num mundo sócio-metamorfosicamente-mutante-e-ambulante. enquanto as exceções já são mais incomuns, e só por isso são mais saborosas. (sluuurp)
beijão
:*
“Ópio”
Sábios necromantes, que moldam as luzes dos cegos olhos,
Anfíbios acrobatas, coloridos e translúcidos...
As luas de uma Ásia média, a argila e as vastas plantações,
A ilusão a preguiça de um mundo que nunca irá vir a tona,
Ondas sonoras que vagueiam sem direção,
Corações e mentes que desconhecem o porque da noção,
A mais vasta fauna, admirável mundo velho...
Íris cor de leite, incapaz de traduzir o esplendor da pintura viva,
A ópera das águas cor de musgo sob o sol da meia noite,
Vibrante relva cinza, que cruza os vales quase infinitos,
Refletindo nas presas de uma serpente, o início de mais um louco dia...
E ao alvorecer, sentir os beijos dos seres viventes nos lábios da terra,
Degustar o sabor de uma manhã quase fria...
Sob a sombra das cegonhas sem fim,
Sinestésica sensação de tocar o cheiro branco das flores,
E sentir o zumbido dos ventos acariciando todo o corpo...
Alexandre Guterres...
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