Contos do Mar.
Assim como os nortes se fazem rumos, os meus lábios se tornam teus,
Se todo apreço corresse aos meios e a penumbra leve tingisse o céu de anil,
Mesmo assim nos faríamos sólidos, perante o sábio valor dos tempos de outono...
Assim como os fortes superam cortes, a saliva persegue os ósculos,
De vidro e de seda... Na ferida a na saliva...
Parecendo e padecendo, torturando e maquiando os afins,
Tirando as mascaras para assim fazer sorrir quem se tem estima bruta...
... E ela sorri e diz o que todos não precisavam ouvir,
Se unindo com os meus fantasmas e acenando... Com um lenço branco em mão direita...
No verão de nosso amor, as sombras se fazem refúgios neutros e sem apatia,
Para que tu e eu carreguemos o nosso sonho de criança.
Que desejos são esse, que te fazem mulher e me vendam os olhos?
Permitindo que a luz adentre em nossos pensamentos mais perdidos,
Semeando e construindo valores etérios, como se a vida fosse um copo d’água,
E os vestígios, apenas sementes de um novo coração alado.
Se todo apreço corresse aos meios e a penumbra leve tingisse o céu de anil,
Mesmo assim nos faríamos sólidos, perante o sábio valor dos tempos de outono...
Assim como os fortes superam cortes, a saliva persegue os ósculos,
De vidro e de seda... Na ferida a na saliva...
Parecendo e padecendo, torturando e maquiando os afins,
Tirando as mascaras para assim fazer sorrir quem se tem estima bruta...
... E ela sorri e diz o que todos não precisavam ouvir,
Se unindo com os meus fantasmas e acenando... Com um lenço branco em mão direita...
No verão de nosso amor, as sombras se fazem refúgios neutros e sem apatia,
Para que tu e eu carreguemos o nosso sonho de criança.
Que desejos são esse, que te fazem mulher e me vendam os olhos?
Permitindo que a luz adentre em nossos pensamentos mais perdidos,
Semeando e construindo valores etérios, como se a vida fosse um copo d’água,
E os vestígios, apenas sementes de um novo coração alado.