ÍRIS.
Íris acreditava em reencarnação. Quando era ainda criança, seus pais passavam as férias num sítio no interior. Em suas nítidas lembranças, ela conseguia reconstruir as imagens, os sons e os seus cheiros favoritos deste lugar.
Filha única e de família grande, mas distante, Íris passava seus meses de férias praticamente sozinha, compartilhando suas dúvidas, seus desejos e se divertindo a valer com os cavalos, patos e leitõezinhos, que ela amava tanto.
Todas as manhãs Íris caminhava até os limites do sítio, de encontro às margens de um rio que cortava o terreno, sempre acompanhada por sua babá e por Pink, uma porquinha rosada que era o seu bichinho predileto, entre tantos que haviam lá. Era incrível a paixão da Pink pelo rio e de Íris pela Pink.
Numa dessas manhãs de sol ameno, dessas perfeitas para respirar o ar puro do campo, Íris tomou coragem para entrar no rio pela primeira vez, para acompanhar sua porquinha numa divertida brincadeira na água. Madalena, a babá, mesmo muito receosa, não resistiu por muito tempo aos pedidos chorosos da menina Íris e concedeu-lhe o direito de entrar no rio, desde que não saísse de perto da margem. A garotinha pulou nos braços da babá com um sorriso grato no rosto e logo estavam ela e Pink dentro d’água.
Madalena logo se sentiu segura, vendo que a garota nadava muito bem e lhe obedecia ao não sair da beira do rio. A água estava tranqüila e realmente não havia muito que temer. Deitou-se em uma enorme rocha na margem e de lá podia vigiar a pequena Íris, nadando feliz...
Madalena acordou sobre-saltada com os gritos de Íris. Procurou-a com os olhos, mas não conseguiu vê-la. Gritou desesperada por socorro quando pensou que a menina poderia ter se afogado, mas não ouviu nenhuma resposta ao apelo. O fato era que, se Íris ainda estivesse viva, dispunha de pouco tempo e ela, mesmo sem saber nadar, tinha que entrar no rio e tentar tirar a garotinha de lá o mais rápido possível.
Sem pensar, a babá jogou-se do rochedo e caiu nas águas escuras do rio sem se desfazer do seu longo vestido. Ao cair na água, sentiu o frio do pânico quando procurou o chão e não o achou. Moveu os braços e pernas com força e o mais rápido que pôde. Sedenta por um trago de ar.
A pobre madalena foi infeliz ao se jogar numa parte muito profunda do rio. Ainda conseguiu subir para respirar três ou quatro vezes, depois desistiu de viver.
Na outra margem, assistia á cena na sombra de uma mangueira a porquinha Pink no auge da sua irracionalidade...
Filha única e de família grande, mas distante, Íris passava seus meses de férias praticamente sozinha, compartilhando suas dúvidas, seus desejos e se divertindo a valer com os cavalos, patos e leitõezinhos, que ela amava tanto.
Todas as manhãs Íris caminhava até os limites do sítio, de encontro às margens de um rio que cortava o terreno, sempre acompanhada por sua babá e por Pink, uma porquinha rosada que era o seu bichinho predileto, entre tantos que haviam lá. Era incrível a paixão da Pink pelo rio e de Íris pela Pink.
Numa dessas manhãs de sol ameno, dessas perfeitas para respirar o ar puro do campo, Íris tomou coragem para entrar no rio pela primeira vez, para acompanhar sua porquinha numa divertida brincadeira na água. Madalena, a babá, mesmo muito receosa, não resistiu por muito tempo aos pedidos chorosos da menina Íris e concedeu-lhe o direito de entrar no rio, desde que não saísse de perto da margem. A garotinha pulou nos braços da babá com um sorriso grato no rosto e logo estavam ela e Pink dentro d’água.
Madalena logo se sentiu segura, vendo que a garota nadava muito bem e lhe obedecia ao não sair da beira do rio. A água estava tranqüila e realmente não havia muito que temer. Deitou-se em uma enorme rocha na margem e de lá podia vigiar a pequena Íris, nadando feliz...
Madalena acordou sobre-saltada com os gritos de Íris. Procurou-a com os olhos, mas não conseguiu vê-la. Gritou desesperada por socorro quando pensou que a menina poderia ter se afogado, mas não ouviu nenhuma resposta ao apelo. O fato era que, se Íris ainda estivesse viva, dispunha de pouco tempo e ela, mesmo sem saber nadar, tinha que entrar no rio e tentar tirar a garotinha de lá o mais rápido possível.
Sem pensar, a babá jogou-se do rochedo e caiu nas águas escuras do rio sem se desfazer do seu longo vestido. Ao cair na água, sentiu o frio do pânico quando procurou o chão e não o achou. Moveu os braços e pernas com força e o mais rápido que pôde. Sedenta por um trago de ar.
A pobre madalena foi infeliz ao se jogar numa parte muito profunda do rio. Ainda conseguiu subir para respirar três ou quatro vezes, depois desistiu de viver.
Na outra margem, assistia á cena na sombra de uma mangueira a porquinha Pink no auge da sua irracionalidade...