Eu posso ser o Seu Demônio.

A Bailarina me disse que a Briza disse a ela: "Escrever é desenhar o que se sente..." A Briza estava certa!

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Location: Recife, PE

Monday, August 08, 2005

La, la, la...

Aquela música tocou a madrugada inteira e eu não me cansei dela. Até que sentir um beijo de bom dia, seria bom mesmo? Não sei, mas foquei-me em minhas promessas anteriores, corri até o ponto mais próximo, de encontro ao meu divisor de águas.
Vocês nem sabem o quanto eu caminhei, até parecia a “odisséia”, aquela do período homérico, que hoje eu iria ler em voz alta. Naquela parte da história, eu era o rei do meu destino, controlava o meu vício e olhava o mar da janela, como num filme que eu vi aos sete anos. Naquele mesmo cenário.
Pronto! Agora da pra ver muito mais do que o mar. Garanto que não foram só vídeos que eu vi. Falando nisso, lembrei-me daquela velha (nem tanto) sensação de não poder fotografar esse momento, porém se tudo que eu quisesse guardar para a prosperidade fosse devidamente registrado, eu não teria espaço nem tempo para acariciá-los com o devido prazer.
Enquanto ela voltava no tempo, eu parecia parar. Perdido em pensamentos, olhando aquela imagem que eu sabia que não ia sair mais da minha cabeça. Por um motivo tão superior, que nesse momento eu não sei como explicar... Mas nem tudo é entendimento, nesse mar de incertezas. (Alguém me disse isso.)
Passamos muito tempo estudando, não só os gregos como a nós mesmos, como se houvesse uma mistura de cautela e desejo no ar, talvez não existisse motivos para isso, já que nós pensávamos tão parecido que a nossa tentativa de camuflar o querer se fazia inútil. Não era só eu que estava “cheio de mãos”, ao contrário do que ela me disse outro dia, tudo era recíproco e as mãos realmente se acariciavam... Timidamente, na clara demonstração de que não estávamos ali para ver vídeos. Definitivamente, os nossos caminhos agora rumavam para um outro norte... Bem mais agradável, confesso.
Depois do verde veio a clareza do olhar, que se escondia por traz dos cabelos, mas dava as suas deixas, acompanhado de um sorriso que me levava pra longe. Numa dessas não tinha erro! Uma hora nós teríamos que nos encontrar por completo... e assim se fez!
O que dizer?... Foi tudo o que eu esperava e um pouco mais! Entendam que eu vejo muita poesia nisso ( tenho medo de perder a métrica e me desvairar na descrição do beijo...), portanto, pra mim (será que pra ela também?), foi o auge bendito do meu torpor. Ali sim, eu verdadeiramente gostaria de parar o tempo, mas pra quer parar tudo e evitar que outros mais viessem ao nosso encontro? Eu não tinha esse poder e pouco me importava o que eu tinha, ou deixava de ter. Eu tinha o que eu mais queria e não tinha nada do que reclamar. Não mesmo.
A noite quase deitou sobre nós e as horas se passavam sem o nosso conhecimento, o meu frio já não era tão latente e o seu corpo também era o meu. Eu não queria e nem precisava falar, apesar da insistência por alguma palavra minha, que no momento teimava em resguardar-se em minha mente.
Enfim, as flores que plantamos na praça e na torre estavam vivas e vermelhas. Belas, como nunca haviam estado antes. Para mim só existiam sorrisos e carícias e a vida começa a fazer sentido de novo.
...E eu sai, com um novo vício e um novo brilho também, para os olhos de min’alma outrora fraca, eu sou o grande ganhador de um prêmio de valor incalculável!


Continua....

7 Comments:

Anonymous Anonymous said...

vc deveria fazer uma livro sabia?!
ta pardendo tempo divulgando essas perolas de graça...
mas não para nao!!


bjo!

3:43 AM  
Anonymous Anonymous said...

...


B...!

8:13 AM  
Anonymous Anonymous said...

isso so pode ser real bixo... se tu falar q inventou isso.. sei nao..
n sei mesmo... mas de qualquer forma... poooooooora!
como pode?!?!


:O

2:38 PM  
Anonymous Anonymous said...

vc so quer ser ne!?!??!

mas É!
q droga...
tu é fogo mesmo danado!

4:31 PM  
Anonymous Anonymous said...

vejo uma certa sequência de fatos...
detalhes que estão sempre se repetindo.
teria a sua poesia um destino certo?
talvez uma musa inspiradora ;)

e sobre o amor...
prefiro não discutí-lo.
é um sentimento muito confuso
sobre o qual não se fala, se sente.
o amor tem algo a ver com o ódio...
e para contrariar o amor,
só o desprezo.

beijos.
voltei!

6:09 PM  
Blogger Alexandre Guterres said...

bom ter a tua sabedoria de volta..

tava na hora! :)

10:47 PM  
Blogger D ... said...

ufa!!!
eita!!!
virge!!!
virge o caralho!

12:47 PM  

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