Eu posso ser o Seu Demônio.

A Bailarina me disse que a Briza disse a ela: "Escrever é desenhar o que se sente..." A Briza estava certa!

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Tuesday, July 26, 2005

E aquele B...?

...E ela me viu, antes de deitar, na sombra de uma árvore. Esperando. Também vi, e foi tão bom! Por que não parecia estranho, pelo contrário, eu vi o desenho em suas costas (pude até toca-lo) e nós falamos do verde como se fosse normal, ali, naquela hora.

Agora poderíamos tocar naquelas idéias, olhando tudo em volta com um pouco mais de entusiasmo. Na subida da ponte recebi de presente um sorriso, enquanto do outro lado havia o protesto de quem estava no mundo real... Olhamos...

Seguimos o caminho das flores, até a enorme árvore que repousava ha séculos naquela praça, mas não haviam flores caídas naquele chão. Nem tudo tem uma explicação lógica, entendemos que aquela não era a hora das flores para ela e olhamos tudo ao nosso redor.

Não era surpresa alguma constatar que o anjo tinha um gosto dos melhores (até parecia adivinhar pensamentos), e ali, naquele banco, fomos ainda mais longe! Quando parecia haver limite entre a vergonha e a afinidade extrema, os sorrisos brincavam e nos mostrava que o limite não era mais ali.

Piadas e sonhos se confundiam em um só enredo, como se nada fosse realmente importante e como se tudo fosse o motivo de nossas vidas. Imaginei nossas mãos dadas, mas só imaginei.


O segundo ato, onde imaginamos cenas de filmes que não poderíamos fotografar. Foi ali que algo diferente fez os olhos piscarem, tentando disfarçar aquele toque azul.


Subimos para ver o sol... ( Esqueci do fato que ela fica tão linda com “raiva”.)... Eu preferi olhar o mar, e o sol também, só pra ficar um pouco mais perto... Sei lá. De fato aquela brincadeira divina estava indo de vento em popa, nada era planejado, era como se tudo já estivesse escrito (como nos filmes que não fotografamos...) , até o céu resolveu se pintar de púrpura e ela adora o lilás.

Noite. "Sem lua". O frio que congela, agora é uma bela carta na manga, fazendo com que aqueles que já estavam tão perto (em distância e afinidade), se tornassem praticamente um só. Reclamar de que? O que são as horas? Fome? Sede? Não, nada mais existia, além do toque dos nossos braços dentro da manga do mesmo casaco vermelho. Com certeza, foi o ponto alto.

Entre uma música pela metade e observações do céu, aquele azul me roubava o norte, como se Bourrée e Júpiter fossem meros figurantes (daqueles filmes, que não fotografamos). Aí eu beijei seus cabelos e ela olhou a cidade do alto, de pé, sem medo de cair. Eu me lembro de ter pensado o seguinte: "Anjinha, lembra do dia em que nos conhecemos? Lembra daquela tarde, em Recife, há tantos anos atraz ??”(piegas.... eu sei).

A inevitável hora da partida se aproximava, e eu não tava nem aí, descendo escadas sem fim, para ganhar a rua de encontro ao desencontro. Todo aquele vento frio, que tanto foi útil, agora nos inebriava e o conforto se desconfortou. Um pouco.

Pronto! Lá vai ela pra longe de mim, mas antes disso, aquele abraço que eu gostei e os dois beijos na face, que me pareceram se arrastar por um pouquinho mais de tempo... Por que quando o momento é bom, parece passar em câmera lenta. (como nos filmes que não fotografamos.)

10 Comments:

Blogger Alexandre Guterres said...

probleminha com os parágrafos...
não é culpa minha.

:/

11:08 PM  
Anonymous Anonymous said...

Lindo o texto... :)
momentos bons né?? afinidades....
talvez a versao masculina mas idêntica... muito interessante... de onde tu surgiu?? acho q do mesmo planeta que o meu... :P hahahahha
beijoss

6:14 AM  
Anonymous Anonymous said...

Lindo o texto... :)
momentos bons né?? afinidades....
talvez a versao masculina mais idêntica... muito interessante... de onde tu surgiu?? acho q do mesmo planeta que o meu... :P hahahahha
beijoss

6:15 AM  
Anonymous Anonymous said...

te conheço.. anonima!
rss.
B...!

7:18 AM  
Blogger Briza said...

ôn...
quero um dia assim pra mim.
me dá?

11:12 AM  
Blogger D ... said...

Ôn... que lindo...
mais uma vez eu li, fiquei boba boba, querendo ver vc se refletir na face do sol. Me leva? Me leva?

1:45 PM  
Anonymous Anonymous said...

EEEEEEEEEEE
finalmente vou conseguir comentar :)
gostei pra caramba desse.. de todos foi oq eu mais gostei.. qual a cor desse poema??? hehehehe

bjos

4:12 PM  
Blogger Alexandre Guterres said...

é lilás.. pq ela gosta.
=]

4:32 PM  
Anonymous Anonymous said...

Oi Gênio!!
não sei nem o que dizer...fico sem palavras diante de sua perfeição! Bem, seguindo seus conselhos, porém ainda sem muita inspiração, rabisquei alguma coisa lá no meu blog. Se puder, dá uma olhada depois e sua opinião tb tá?
Bjos

8:11 PM  
Blogger Alexandre Guterres said...

ahh! vou sim!
.. e daí a gente ve quem é genio!
=*

9:07 PM  

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