Doce lar.

Tomei como nota mental não esquecer mais o singelo sorriso, que me pedia sempre um pouco mais de afeto. O que não me prejudica, sempre volta, com um gosto cada vez mais doce e de pronta gratidão, eu me torno simples...

Parecido com aquele quadro de um dia, que eu enchi de estrelas, só pra ficar mais terno e calmo pra você.
Andando e controlando o cabo do meu guarda-chuva, aprendo a driblar os medos do amor e as curvas tortas de mina vida, como quem toma um gole quente de café ao meio dia...

Somente nisso é que posso me segurar, prometendo não prometer e esperando a trovoada desse céu nublado. Como saber se o outro está à espreita, esperando um deslize do acaso para tomar conta do que eu tenho como meu agora?

O que eu sei é que pra nós é tudo tão fácil e presente, como o ato de caminhar...
... E eu me deitei na grama, te falando das minhas coisas, como se os meus diários fossem aventuras médias...

Quero que saibam que estou alegre sim, porem o que me faz pensar num dia sem chuva, é o medo de não haver dia algum e eu não mais poder tocar o sonho que me faz acordar todos os dias com a esperança nos ombros... E um motivo na alma me acerta.

Quero mesmo escrever um livro para as nossas vidas e mostrar que sendo assim, podemos ser qualquer coisa,
Partindo da brisa que vem do oceano de nossas almas, tocamos esse norte, como se fosse real... E é.

Você já retoca o meu mundo com o primor de uma fada de olhos em brasa,
Afaga-me como criança e clama pelo meu único sorriso...
... E daquele casulo dourado sai o meu modelo de sonho,
Perfeito, a rosa na janela em um dia azul verde e vermelho...

Entre e faça de mim a sua casa.